Aviso aos que vierem a continuar lendo esse texto, poema, artigo, dicas, como quiserem chamá-lo, não será uma tarefa fácil. Porque se trata verdadeiramente de uma autópsia de muitos mitos românticos e de relacionamentos inventados, criados, propagados, vendidos, enfiados em todos nós desde que nos conhecemos por gente. Oferecerei sempre a vocês um diálogo franco e aberto às vezes ácido, às vezes irônico, mas sempre crus. Despidos de falsas ilusões, romantismos baratos, palavras confortantes, meias verdades (ou mentiras) e frases feitas. Talvez muitos dogmas sejam derrubados, mas lhes garanto que restará de pé apenas aqueles que realmente se sustentarem por sua própria força vital e capacidade real. Para isso usarei livremente experiências pessoais (falsas ou reais) ou ouvidas de terceiros, mescladas (ou não) de fantasias, imaginações, letras de música, novelas, filmes, livros, frases de buteco, sabedoria de taxistas, conselhos da vovó ou da tia do cafezinho. Infelizmente para poder ser o mais autêntico possível terei de usar um pseudônimo nesse nosso papo. Porque a maioria das pessoas não tolera muito bem a franqueza excessiva, aliás, essa característica é uma qualidade ou um defeito? Pergunta complicada, mas pra mim sempre restou claro que é uma rara qualidade. Com certeza não tão apreciada quanto à bondade, generosidade ou outras qualidades que costumam inundar entrevistas de empregos e frases de aspirantes a miss.
Por fim, meus leitores imaginários (não ideais) serão mulheres, por saber na prática que elas são as maiores vítimas (e talvez as grandes entusiastas) de grande parte dos falsos santos que pretendo dissecar aqui em nosso laboratório. Não pretendo me colocar no lugar de ninguém aqui, pois isso é impossível. Assim, só poderei realmente ser cru partindo da minha perspectiva masculina.
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